"As pessoas querem perguntar sobre minha vida, mas se vocês simplesmente olharem para as coisas que eu escrevo, ai sim saberão de toda minha história." (Marilyn Manson)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Por que as francesas não engordam?

Os ensinamentos de Madame Guiliano
''A França é conhecida pela qualidade e variedade da gastronomia, mas não é um país de obesos. 
O instigante também é que “malhar” não está entre as predileções dos franceses.
A tradicional alimentação francesa ainda se mantém com três refeições ao dia e três pratos ao jantar e, muitas vezes, com um adicional de queijo antes da sobremesa, garante a francesa Mireille Guiliano no livro, que se tornou best-seller internacional, “As mulheres francesas não engordam” (Ed.Campus).
Embora o número de pratos seja maior, o tamanho deles é menor, ou seja, a quantidade de comida é bem reduzida. Mas para a autora, outro segredo é que os franceses cultivam uma certa formalidade e tradição mesmo nas refeições comuns, apesar das modernidades. Nada de comer vendo tevê ou lendo jornal. Nem comer no carro ou no metrô. Muito menos em pé!
Comer, para os franceses, exige um certo ritual. A arrumação da mesa é tão importante quanto a preparação da comida, pois dispõe a mente para o que será servido e aguça os sentidos.

Prestar atenção ao que se come é fundamental para se apreciar o sabor, ensina Mireille. Quem come automaticamente, come mais do que necessita. Come para satisfazer os “demônios” da mente e não às necessidades do estômago ou da degustação. Pelo menos a metade dos nossos hábitos errados de comer e beber, garante a autora, origina-se da falta de atenção aos nossos verdadeiros prazeres e necessidades.
E mais um segredo. O prazer da maior parte das comidas está nos primeiros bocados, por isto os franceses raramente repetem um prato. Assim, não transformam em rotina as coisas de que mais gostam.
Eles também não colocam uma refeição inteira no prato. Trocar os pratos não apenas força a pessoa a se concentrar no que está saboreando como também retarda a refeição, favorecendo a digestão e promovendo maior satisfação. “Quanto mais depressa se come, mais se quer comer. Se lavar um prato extra parece um transtorno, o que, então, representa engordar?” questiona Mireille.
Assim, mesmo saindo de uma refeição mais elaborada, os franceses ficam satisfeitos, nunca empanturrados. Então, como constatou madame Guiliano, tudo se resume a uma questão cultural.


A influência cultural
Meirelle, aos 18 anos, viveu por um ano nos Estados Unidos, participando de um intercâmbio e voltou gorda. Ao retornar, surpreendeu a todos.
Com a ajuda do médico da família e dos pais, recebeu orientação para voltar aos clássicos princípios franceses da gastronomia e para adotar os truques consagrados pelas mulheres locais, que nunca mais abandonou.
Embora tenha voltado a morar na América, em razão da carreira e do casamento com um americano, hoje, como presidente e CEO da Clicquot Inc., em Nova Iorque, participa de freqüentes almoços e jantares de trabalho. Sem dietas radicais e uma vida de vinho, pão e até chocolate, mantém-se esbelta como qualquer francesa, conforme demonstra em suas aparições.
O peso ideal, diz ela, varia nas diferentes épocas da vida. Quem era saudável aos vinte anos, o melhor é manter mais o menos o mesmo peso o resto da vida.
Para tornar esta meta possível, oferece alguns conselhos básicos:

- Não fique passiva, nem desanimada quando sua roupa e o espelho indicarem que é hora de fazer um ajuste na alimentação. Anote durante três semanas tudo o que come. Depois identifique e reduza progressivamente os “agressores” (massas, pizzas, doces, etc) que forem mais freqüentes;
- Não estoque “agressores” em casa;
- Faça uma lista e um estoque de “pacificadores” da fome (iogurte, barra de cereais, frutas), que mais lhe agradam;
- Cultive sua própria intuição de “agressores” e de “prazeres” e ajuste cada um aos níveis que lhe convenha, procurando sempre compensar abusos, ou seja, maximizar as recompensas do prazer, minimizando os custos;
- Diversifique suas comidas tendo em foco as estações do ano. Aumente a proporção de frutas frescas e legumes;


- Experimente novos sabores;
- Prepare suas próprias refeições. Desista de comidas prontas, principalmente as que são processadas com qualquer coisa que seja artificial;
- Os temperos facilitam a digestão das comidas pesadas e fortalecem a imunidade (tanto as ervas quanto os temperos podem ajudar a diminuir o sal, que causa retenção de água e ganho temporário de peso). Invista no alho poró que é muito nutritivo e diurético;
- Tome um bom café da manhã;
- Coma devagar e sempre sentada. Aprecie o que está comendo;- nunca sinta fome. A fome é atormentadora e desagradável;
- Beba pelo menos mais dois copos de água por dia e sempre mais, quando tiver oportunidade;


- Progresso na carreira, casamento e maternidade podem ser fatores de estresse. A melhor defesa é aprender a saborear as pequenas coisas que fazem cada dia ser um milagre, seja o nascer do sol no caminho para o trabalho, um arbusto abrindo em flores ou o sorriso inesperado de um estranho.


''As francesas são esbeltas e saudáveis porque compreenderam que são 
guardiãs do próprio equilíbrio e, quando este escorrega, 
estabelecem seu próprio plano de correção, 
baseando-se nas preferências pessoais. 
Mas, normalmente, elas não deixam uma perda de 
equilíbrio ficar muito fora de controle... "

Além do livro com as dicas, a editora lançou um 
livro com algumas receitas:


Basicamente, "As mulheres francesas não engordam" é um livro para americanas, que enfrentam uma perigosa tendência à obesidade. Por isso Mireille gasta tanto papel explicando que se deve comer frutas, evitar as porções super size e o hábito de comer assistindo televisão.
Mas muitas dicas são valiosas também para as brasileiras.
O principal é entender que para ser saudável é necessário ter joie de vivre, uma expresão que não existe em inglês, mas que nós conhecemos bem como "alegria de viver".

O tamanho das porções das receitas propagadas no livro não é muito animador. Mas a perspectiva de comer várias delas a cada refeição e experimentar sabores novos deixa o programa de emagrecimento, no mínimo, menos entediante. E se essa obra de auto-ajuda dietética não te convencer a economizar calorias, pelo menos mostra uma interessante explicação para o chamado paradoxo francês: equilíbrio, finesse e amor pela boa comida.



"As mulheres francesas não engordam"
De Mireille Guiliano. 256 páginas, Editora Campus, R$ 39.


O sucesso a gente entende logo: é um dos únicos livros que ensinam a emagrecer sem esquecer o prazer. E a garota-propaganda convence. A elegante senhora de meia-idade tem 50 quilos bem distribuídos em seu 1,62 metro de altura, e come em restaurantes no mínimo 300 vezes por ano.
O segredo? Manter o equilíbrio. Ela prega que deve-se apreciar a comida e comer de tudo, sem privações, mas em pequenas quantidades, como nos pratos franceses. "A ordem é jamais passar fome ou vontade, mas instituir alguns sistemas de compensação", explica a autora. "Se vai beber e não dispensa a sobremesa, escolha um prato principal leve", ensina Mireille Guiliano.


Fonte:  Futiutilidades e Apetite

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