Cala-se com essa voz tão consumida,
O poeta, que em sua inspiração,
Solta toda voz do seu coração
Nas linhas duma folha adormecida.
Duma maneira tão desprevenida,
O poeta acorda a folha em vão,
Com o escrever lento de sua mão.
É chegada a hora a hora da despedida:
Fim do poema! E a folha acordada
Olha o seu pai dormir, feito do nada.
Dorme poeta, esse poeta enorme,
Decepcionado com a musa ingrata
Que muito envaidecida o maltrata.
Então o poeta acorda e a folha dorme...
(Alexandre Gouveia Zarur)
Muito bonito, Dai. Um grande beijo no seu coração
ResponderExcluirOi querida!!!! Como ontem foi dia do escritor, me deu vontade de homenagear o Xande! Não é uma das mais bonitas, mas tem a ver com a data...
ResponderExcluirObrigada pelo carinho de sempre, amiga!
Beijos!!